MRE russo explica por que o Ocidente está ‘ofendido’ com laços entre Rússia e África


“No âmbito das instruções pertinentes, o MRE russo está trabalhando para abrir novas embaixadas russas em vários países africanos. Informaremos sobre em quais Estados abriremos nossas missões diplomáticas, quando todos os aspectos legais, protocolares e outros forem acordados com as autoridades dos respectivos Estados”, afirmou Bogdanov.
Segundo ele, em questões geográficas e no número de missões diplomáticas, a Rússia procede “da presença de interesses nacionais, da quantidade necessária de trabalho e, principalmente, da prontidão dos parceiros para abrir o diálogo e interação”.
O vice-ministro observou que, para o Ocidente, esse reforço dos laços entre a Rússia e a África é como um insulto pessoal, porque eles dificilmente podem abandonar os princípios neocoloniais que por muitos anos lhes permitiram extrair recursos quase gratuitamente da África e “daí o seu envolvimento ativo com os africanos para enfrentar o nosso país no continente [africano]”.

“A recente situação geopolítica e a crise do modelo liberal de desenvolvimento tornam necessário reestruturar todo o sistema mundial de relações internacionais […] para o ‘Ocidente coletivo’, incluindo a França, isso significa o fim de seu império neocolonial, que durante anos permitiu extrair quase gratuitamente da África os recursos necessários para sustentar sua indústria e desenvolver sua economia”, acredita Bogdanov.

Ao mesmo tempo, segundo ele, a Rússia tem uma reputação alta e merecida entre os africanos como um parceiro e amigo confiável, pronto para ajudar em uma situação difícil.
Navios de guerra russos e chineses se encontram no mar do Japão durante os exercícios militares Vostok-2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.02.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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