“Dentro da estrutura da comissão [consultiva], continua uma discussão remota sobre quais problemas organizacionais e técnicos precisam ser resolvidos. Alguns deles foram removidos, enquanto outros fizeram progressos significativos”, disse Zakharova durante briefing.
Ao mesmo tempo, a representante acrescentou que uma série de dificuldades significativas permanecem: a implementação de “medidas essencialmente rotineiras [do tratado] são complicadas pelas ações antirrussas não construtivas dos Estados Unidos e seus parceiros”.
“Eles continuam a introduzir novas sanções e proibições, impedem a interação normal das partes. Procuraremos resolver todas as questões problemáticas no contexto da implementação do Tratado de forma igualitária, levando em consideração nossos interesses nacionais”, disse Zakharova.
Assinado em 2010, o Novo START é um tratado de redução de armas nucleares entre a Rússia e os EUA que visa reduzir pela metade o número de lançadores de mísseis nucleares estratégicos. Ele deveria expirar no ano passado, no entanto, Moscou e Washington conseguiram encontrar um terreno comum e aprovaram a prorrogação do acordo por mais cinco anos sem renegociar nenhum de seus termos.