MRE chinês: países espalham rumores de ‘genocídio’ em Xinjiang, mas fecham os olhos à Faixa de Gaza


Em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (5), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, ressaltou os “padrões duplos” de alguns países em relação à tragédia humanitária em curso na Faixa de Gaza.
“Alguns países sentem-se confortáveis ​​em contar mentiras sobre o genocídio e o trabalho forçado em Xinjiang, mas demoram uma eternidade a reconhecer as tragédias humanitárias em locais como Gaza. Isto é pura hipocrisia. Xinjiang manterá a sua porta aberta ao mundo”, afirmou Wang, segundo o jornal Global Times.
Ainda de acordo com o diplomata, em 2023, Xinjiang recebeu quase 400 delegações e grupos que consistem em mais de 4.300 visitantes do Cazaquistão, Paquistão, Japão, Egito, França, Alemanha, Suíça, Canadá, Liga Árabe, Organização para a Cooperação Islâmica e outros países e organizações internacionais que acompanharam o dia a dia na região.
O então vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apertam as mãos no gabinete do primeiro-ministro em Jerusalém. Israel, 9 de março de 2016 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 30.11.2023

Em outubro, na semana seguinte após o ataque do Hamas no dia 7, Moscou fez emendas à resolução brasileira no Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluindo a condenação dos ataques terroristas na Faixa de Gaza e a condenação do ataque ao Hospital Batista al-Ahli, mas as emendas foram vetadas pelos Estados Unidos.
“Acabamos de testemunhar mais uma demonstração de hipocrisia e de dois pesos e duas medidas por parte de nossos colegas norte-americanos”, afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Vasily Nebenzya, conforme noticiado.
Em resoluções posteriores, nas quais a Rússia pedia um cessar-fogo imediato da campanha militar israelense que já matou mais de 22,3 mil pessoas no enclave, Moscou também teve suas resoluções vetadas.

Fonte: sputniknewsbrasil

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