Publicação intitulada ‘Educação Patrimonial da Ilha de Itaparica’ integra compromisso estabelecido em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelos MPs do Estado e Federal, Iphan e Município de Itaparica
Evento foi realizado na sede do MPBA. Foto: Ascom MPBA
O lançamento da revista Educação Patrimonial da Ilha de Itaparica marcou, na manhã desta sexta-feira (19), o encerramento da IX Semana do Patrimônio Cultural do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA). Com o tema Nosso patrimônio, nossa identidade, a revista aborda o Instituto do Tombamento e apresenta os bens materiais tombados pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) e reconhecidos como patrimônio cultural pelo Município de Itaparica.
“Um trabalho desenvolvido por diversas mãos”, destacou a promotora de Justiça Eduvirges Tavares, explicando que a revista foi produzida a partir de compromisso estabelecido em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelos Ministérios Públicos do Estado e Federal, Iphan e município de Itaparica. Eduvirges, que coordena o Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do MPBA (Nudephac), também lembrou que “a educação patrimonial é uma das formas mais eficazes para a sociedade se apropriar do seu patrimônio histórico, de sua identidade, de sua memória e, desta forma, preservá-los”.
Já a chefe do MPF, a procuradora da República Vanessa Previtera, afirmou que Itaparica ainda tem “uma realidade de muita descaracterização do seu patrimônio histórico, mas que, a partir de agora, com tudo que foi assumido no TAC, será possível fomentar a mudança de consciência da sociedade fazendo com que os cidadãos percebam a necessidade e importância da proteção do patrimônio histórico e cultural”. A procuradora-geral de Justiça, Norma Angélica Cavalcanti, prestigiou o lançamento, parabenizou o projeto e ressaltou que “preservar o patrimônio cultural é preservar a vida das pessoas”.
O secretário de Turismo e Cultura de Itaparica também falou sobre a relevância da educação patrimonial e pontuou que a sensibilização é fundamental para mudar comportamentos e atitudes, o que, segundo ele, acontece através do conhecimento. Essa educação patrimonial, complementou o superintendente do Iphan, Bruno Tavares, é salutar no processo de salvaguarda e proteção porque faz com que as pessoas comecem a se identificar com o patrimônio que devem proteger. O lançamento da revista foi prestigiado ainda por servidores do Nudephac, representantes do Poder Legislativo de Itaparica, jovens da comunidade que contribuíram com o desenvolvimento do projeto e representantes da Fundação Gregório de Matos.
Palestras educacionais – Nessa quinta-feira (18), a promotora de Justiça Eduvirges Tavares e servidores do Nudephac realizaram um trabalho educacional nas escolas Pinto de Aguiar, no bairro de Mussurunga, e Pirajá da Silva, na Liberdade.
Eles palestraram sobre patrimônio cultural, apresentaram a atuação do MP e realizaram dinâmica de grupo, convidando os alunos a participarem de uma seleção de fotografias, que tem como tema ‘Patrimônio Cultural e a Escola: História, Cidade e Identidades’. O Nudephac selecionará as cinco melhores fotografias e premiará os alunos com os livros ‘O alto da compadecida’ e ‘Contos para Ler na Escola’.
Texto produzido pela Ascom do MPBA, com edição da Ascom do MPF/BA
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