MPF participa de cerimônia que atesta integridade e autenticidade dos sistemas de totalização das Eleições 2022


Evento comprova que os softwares são os mesmos lacrados no início de setembro e que não há votos registrados para nenhum candidato nos sistemas


Foto: Antônio Augusto/Secom/TSE

O Ministério Público Federal (MPF) participou, neste sábado (1º), da cerimônia que verificou as assinaturas do sistema de totalização dos votos que será utilizado neste domingo (2), no primeiro turno das Eleições 2022. O objetivo do procedimento é comprovar que os sistemas são íntegros e autênticos, correspondendo aos que foram lacrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2 de setembro, durante a cerimônia que contou com a participação do vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet. O Ministério Público participa de todas as etapas de auditoria realizadas nas urnas eletrônicas e nos sistemas de totalização.

Durante o evento deste sábado (1º), dois peritos de tecnologia da informação e comunicação da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Sppea) do MPF acompanharam os procedimentos executados pelos técnicos do TSE para aferir os sistemas de Gerenciamento da Totalização, Receptor de Arquivos de Urnas, InfoArquivos e Transportador WEB. Também foi impressa a zerésima do sistema de totalização, demonstrando que nele não há voto para qualquer um dos candidatos que disputam o cargo de presidente da República.

Além do MPF, acompanharam o procedimento representantes de diversas entidades de fiscalização, como a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Exército Brasileiro (Forças Armadas), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outros. Todas as entidades assinaram o documento de verificação dos sistemas. Cada Tribunal Regional Eleitoral (TREs) também emite relatórios similares ao do TSE para os cargos em disputa nos estados (governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou distrital).

Este é apenas um dos 39 procedimentos de inspeção nos sistemas eletrônicos de votação utilizados nas eleições, que contam com a participação dos órgãos de fiscalização, como o Ministério Público. O procurador-geral Eleitoral, Augusto Aras, tem reiterado a confiança depositada pela instituição nas urnas eletrônicas e no sistema de apuração brasileiro. A mais recente afirmação foi na última quinta-feira (29), durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós confiamos na nossa democracia e haveremos de ter o resultado, qualquer que seja ele, devidamente respeitado pelas instituições públicas e privadas, pelos Poderes e pelo povo brasileiro”, frisou na oportunidade.

Neste domingo (2), a partir das 7h, antes do início da votação, será impressa em cada urna a zerésima, para comprovar que também não existe voto direcionado a qualquer candidato no equipamento antes do início da votação. O Ministério Público conta com mais de 150 procuradores e 4.000 promotores eleitorais em todo o país, que vão acompanhar, ao lado da Justiça Eleitoral, todos os atos e ocorrências relacionadas ao pleito, ao longo do dia.

 

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