MPE pede arquivamento de investigação contra DJ, influencer e mais 4; vereador segue investigado


Conteúdo/ODOC – O Ministério Público Estadual (MPE) pediu à Justiça o arquivamento das investigações contra o DJ Everton Detona, a influenciadora digital Stheffany Xavier e outras quatros pessoas no âmbito da Operação Ragnatela.

No mesmo documento, o MPE informou que o vereador por Cuiabá, Paulo Henrique (MDB), e outros agentes públicos que foram alvos da operação seguem sendo investigados em um inquérito separado.

Deflagrada em junho, a operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa na Capital por meio da compra de casas noturnas e realização de shows.

No mês passado, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia do Ministério Público e tornou réus 14 pessoas. Na ocasião, o magistrado pediu que MPE informasse a situação do parlamentar, do DJ, da influencer e de Vinicius Pereira da Silva, Antidia Tatiane Moura Ribeiro, Danilo Lima de Oliveira e Renan Diego dos Santos Josetti, que apesar de terem sido alvos da operação, não foram denunciados. Paulo Henrique, inclusive, diferente dos demais, sequer foi indiciado.

Conforme o promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado), apesar da situação de Everton Detonas, Stheffany Xavier, Vinicius Pereira, Antidia Tatiane, Danilo Lima e Renan Diego ser similar a outros réus, não foi possível constatar transações financeiras relevantes diretamente realizadas com os integrantes da facção criminosa.

“Destarte, a investigação realizada não foi suficiente para trazer aos autos conteúdo probatório mínimo a corroborar que os investigados tivessem pleno conhecimento do envolvimento da referida Facção Criminosa nos eventos produzidos, ao passo que não se pode deduzir que, somente por integrarem o grupo G12, todos tivessem total conhecimento da sociedade firmada entre alguns denunciados e da prática ilícita relacionada a tal empreitada”, escreveu.

Já no tocante a Paulo Henrique, “a autoridade policial informou que os agentes públicos continuam sendo investigados em autos apartados, em razão da complexidade dos delitos perpetrados, motivo pelo qual Paulo Henrique não foi indiciado no Inquérito Policial que ensejou a presente Ação Penal”, afirmou.

Réus

Se tornaram réus o ex-servidor da Câmara de Vereadores de Cuiabá e promotor de eventos, Rodrigo Leal, o também promotor de eventos Elzyo Jardel Xavier Pires, os empresários Willian Aparecido da Costa Pereira, conhecido como “Gordão”, Clawilson Almeida Lacava, o “Gauchinho”, e Agner Luiz Pereira de Oliveira, e o ex-jogador de futebol João Lennon Arruda de Souza.

E ainda Joadir Alves Gonçalves, vulgo “Jogador”, Joanilson de Lima Oliveira, vulgo “Japão”,  Ana Cristina Brauna Freitas, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael,  e Wilson Carlos da Costa.

De acordo com a Ficco/MT, o esquema era liderado por “Jogador”.

Fonte: odocumento

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