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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou 18 policiais militares por participação no assassinato de Vinicius Gritzbach, ex-advogado e delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), morto em novembro de 2024 em frente ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
A denúncia foi encaminhada ao Tribunal de Justiça Militar (TJM), que decidiu manter a prisão dos acusados. O processo corre sob segredo de Justiça.
Segundo as investigações, a morte de Gritzbach teria sido planejada como vingança por parte dos policiais militares, em resposta à execução de dois integrantes do PCC: Anselmo Santa Fausta, conhecido como “Cara Preta”, e seu motorista Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”. Ambos os crimes são atribuídos ao próprio Gritzbach.
Além da suposta motivação ligada à vingança, o MP também aponta que o ex-advogado foi alvo por ter firmado um acordo de colaboração premiada, no qual revelou informações sobre membros da facção criminosa que já haviam sido seus clientes.
A Promotoria revelou que os executores da morte de Gritzbach teriam recebido até R$ 3 milhões para cometer o crime. O Ministério Público afirma que as investigações continuam e que não está descartada a possibilidade de envolvimento de outros agentes, tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil. O órgão também estuda denunciar os acusados por organização criminosa.
Fonte: gazetabrasil