Na segunda-feira (14), o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, afirmou que a Comissão Europeia propôs integrar totalmente a economia ucraniana à UE sem esperar pela adesão do país.
“Acredito que tais planos seriam um tiro pela culatra, em primeiro lugar, para a economia da UE, porque o que acontece quando países que não estão preparados economicamente ou de qualquer outra forma são aceitos na UE ficou claramente visível na grande ampliação da UE ocorrida em 2004″, disse Maslennikov.
Ele acrescentou que todos sabiam perfeitamente que, quando ocorreu a expansão de 2004, foi uma decisão política dos Estados-membros da UE aceitar um grande grupo de países, enquanto apenas a Estônia estava realmente pronta para aderir naquele momento, estando todos os outros despreparados para aderir em graus variados.
A UE ainda precisa lidar com as consequências, inclusive econômicas, dessa grande expansão, acrescentou o diplomata.
“É por isso que estender algumas de suas oportunidades econômicas ou de qualquer outra natureza a um país que é efetivamente um buraco negro, como o atual regime de Kiev, com seus problemas claros e óbvios com a corrupção e o estado da economia ucraniana em geral, naturalmente será mais problemático do que compensador para a UE”, disse Maslennikov.
A maior expansão da UE ocorreu em 1º de maio de 2004. Nesse dia, dez países aderiram ao bloco, a saber, República Tcheca, Estônia, Chipre, Letônia, Lituânia, Hungria, Malta, Polônia, Eslovênia e Eslováquia.
Fonte: sputniknewsbrasil