Moscou continuará enfraquecendo potencial militar do regime de Zelensky, diz diplomata russo


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“Os países ocidentais prometem continuar a fornecer armas à Ucrânia ‘pelo tempo que for preciso’, dizendo que isso está sendo feito em prol da paz. A União Europeia, por exemplo, financia estes fornecimentos através do Fundo Europeu para a Paz, aparentemente para confundir os seus próprios contribuintes”, disse Nebenzya.
No entanto, segundo o diplomata russo, Kiev tem sua resposta para a questão de por que tantas armas são necessárias. Ele ressaltou que recentemente o secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, Aleksei Danilov, justificou a necessidade da Ucrânia em ter armas porque Rússia “deve deixar de existir como país” e que era “indigno do povoa ucraniano” sentar-se com Moscou à mesa de negociações.

“Acho que seria redundante dizer que não podemos deixar de reagir a uma retórica tão odiosa de Kiev e vamos se opor às suas ações hostis, especialmente atingindo a infraestrutura utilizada para fins de abastecimento militar, logística e comunicações das formações armadas ucranianas. Em outras palavras, vamos enfraquecer o potencial militar do regime de Zelensky“, concluiu Nebenzya.

Recentemente, em entrevista ao jornal sérvio Politika, o diretor de cinema e roteirista Oliver Stone disse que Washington é culpado por provocar conflito em Donbass.
Além do mais, Stone acusou o governo estadunidense de hipocrisia, enfatizando que os EUA “quebram todas as regras quando querem”, mas condenam outros países por isso.
Jornalistas preparam microfones enquanto aguardam a chegada do chanceler ucraniano Dmitry Kuleba e do secretário-geral da ONU Jens Stoltenberg para a reunião dos ministros das Relações Exteriores na sede da aliança em Bruxelas, 7 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2022

Desde 24 de fevereiro, a Rússia vem realizando uma operação especial para libertar Donbass dos nacionalistas de Kiev. O presidente russo Vladimir Putin disse que o seu objetivo é “proteger as pessoas que tinham sido submetidas a abusos, genocídio pelo regime de Kiev por oito anos”.
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