Símbolo da música popular brasileira, Gal foi um dos principais nomes da Tropicália, ao lado de gigantes como Caetano Veloso e Gilberto Gil, com quem mais tarde formou o grupo Doces Bárbaros (também composto por Maria Bethânia). Nos anos 1960 e 1970, além da participação no disco “Tropicália ou Panis et Circensis”, lançou álbuns icônicos e polêmicos, como “Profana“, “Índia” e “Gal a Todo Vapor“.
Gal Costa também foi vítima de censura e símbolo de resistência durante o período da ditadura militar, que perseguiu e prendeu músicos e artistas brasileiros.
Nas redes sociais, inúmeras homenagens se acumulam lembrando a carreira da artista e lamentando seu falecimento. É o caso de Gilberto Gil, que se disse “muito triste e impactado”.
Muito triste e impactado com a morte de minha irmã Gaúcha @GalCosta
— Gilberto Gil (@gilbertogil) November 9, 2022
O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também se manifestou nas redes sociais homenageando a cantora.
Gal Costa foi das maiores cantoras do mundo, das nossas principais artistas a levar o nome e os sons do Brasil para todo o planeta. Seu talento, técnica e ousadia enriqueceu e renovou nossa cultura, embalou e marcou a vida de milhões de brasileiros.
📸 @ricardostuckert pic.twitter.com/4jU2SBcHuq
— Lula (@LulaOficial) November 9, 2022
Maria da Graça Costa Penna Burgos, a Gal Costa, nasceu na capital baiana, Salvador, em 1945, e morava no Rio de Janeiro. A cantora deixa um filho de 17 anos.
Fonte: sputniknewsbrasil