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A cantora e compositora Angela Ro Ro morreu na manhã desta segunda-feira (8), aos 75 anos. A informação foi confirmada por seu advogado à TV Globo. A artista estava internada desde junho no Hospital Silvestre, no Rio, com uma grave infecção pulmonar e, segundo o advogado Carlos Eduardo Lyrio, não resistiu a uma nova infecção.
Com uma voz inconfundível e um estilo que mesclava blues, samba-canção, bolero e rock, Ro Ro foi uma das artistas mais autênticas da música popular brasileira. Nascida Angela Maria Diniz Gonsalves, ela recebeu o apelido na infância por causa de sua voz grave.
A carreira profissional de Angela Ro Ro começou na década de 1970, após uma viagem à Itália e uma temporada em Londres, onde chegou a trabalhar como faxineira em um hospital. Em 1972, por indicação do cineasta Glauber Rocha, ela participou do álbum “Transa”, de Caetano Veloso, tocando gaita em uma das músicas.
Na volta ao Rio, a cantora começou a se apresentar em casas noturnas, onde chamou a atenção da gravadora Polygram/Polydor. Seu primeiro grande sucesso nacional veio em 1980 com a canção “Amor, Meu Grande Amor“. A faixa, que se tornou um clássico, revelou uma artista que falava de sentimentos com uma perspectiva singular.
Influenciada por nomes como Ella Fitzgerald, Maysa e Elis Regina, Ro Ro teve sua obra regravada por outros grandes artistas. Ney Matogrosso interpretou “Balada da Arrasada”, Maria Bethânia gravou “Fogueira”, e Frejat fez uma versão de “Amor, Meu Grande Amor”.
Gay assumida desde o início da carreira, Angela Ro Ro viveu intensamente seus amores e enfrentou dificuldades. Ela chegou a pedir ajuda financeira nas redes sociais e, nos últimos anos, problemas de saúde a afastaram dos palcos. Sua última apresentação ocorreu em maio. Recentemente, a artista colaborou com a produção de um documentário sobre sua vida.
Fonte: gazetabrasil