As mensagens foram encontradas depois que a Polícia Federal (PF) apreendeu os celulares dos empresários na semana passada, como revelou o portal Jota. Moraes autorizou a operação por ver risco de financiamento de atos contra a democracia.
O pedido para tornar as conversas públicas é assinado pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Humberto Costa (PT-PE) e Fabiano Contarato (PT-ES).
“O conhecimento público acerca dos temas realmente tratados nas conversas mantidas entre altíssimas autoridades públicas e empresários adeptos a tensões antidemocráticas é uma medida necessária, justamente para que haja um escrutínio social e amplo das reais intenções de determinadas autoridades federais”, diz um trecho da representação.
Os parlamentares afirmam que, caso o sigilo seja necessário para resguardar o andamento da investigação, o material seja compartilhado com o Senado Federal. A Casa Legislativa é responsável por processar eventuais ações de impeachment contra o procurador-geral da República.
Ao Estadão, investigadores adiantaram que a análise completa das conversas dos empresários por WhatsApp vai provocar “grandes surpresas, pior do que se pode imaginar”.