Mitsubishi L200 Triton usada: conheça as melhores versões da caminhonete


Lançada no Brasil em 2007, a quarta geração da Mitsubishi L200, chamada L200 Triton, representou uma ruptura em relação ao visual quadrado e utilitário das gerações anteriores. Com linhas arredondadas, cabine mais espaçosa e proposta mais versátil, a picape mirava não só o trabalhador do campo e de uso fora de estrada, mas também o consumidor urbano em busca de um utilitário com visual moderno e bom pacote de conforto.

Produzida em Catalão (GO), a L200 Triton teve ao longo de quase uma década uma ampla variedade de versões, com diferentes motorizações, tração 4×2 ou 4×4, câmbios manuais ou automáticos, e acabamentos que iam do espartano ao refinado. Veja neste guia as diferenças entre elas e como identificar as versões com melhor custo-benefício e mais adequadas para seu uso no mercado de usados.

+ Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte.

Com 5,08 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,78 m de altura e entre-eixos de 3 m, a L200 Triton tinha porte imponente, mas mantinha bom raio de giro e dirigibilidade razoável para o uso urbano. A suspensão dianteira independente por braços sobrepostos e a traseira com eixo rígido e feixe de molas garantiam robustez no uso pesado e conforto moderado para os ocupantes.

Todas as versões traziam carroceria de cabine dupla e caçamba com cerca de 1.060 litros de capacidade, suficiente para transportar cargas com tranquilidade. O interior evoluiu em relação à geração anterior, com painel mais ergonômico e opção de bancos em couro nas versões mais completas. Porém, ainda predominava o uso de plásticos duros e acabamento funcional, reforçando o foco no trabalho.

A L200 Triton G4 foi oferecida no Brasil com quatro motorizações principais ao longo de sua vida, abrangendo tanto opções a gasolina quanto diesel e, mais tarde, uma configuração flex voltada ao mercado de frotistas e uso urbano.

A linha da L200 Triton contava com grande variedade de versões, pensadas para diferentes tipos de uso. As versões HLS e GLX, mais simples, eram voltadas ao trabalho e frotistas. Com motor 2.4 flex ou 3.2 diesel, traziam apenas os itens básicos: direção hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, e rodas de aço. Seu apelo era o baixo custo de aquisição e manutenção.

A intermediária HPE era uma das versões mais populares, combinando motor 3.2 diesel com câmbio automático ou manual e tração 4×4. Vinha com visual mais refinado, rodas de liga leve, faróis de neblina, bancos em couro, ar-condicionado automático, retrovisores elétricos, volante multifuncional e sistema de som com CD/MP3 e comandos no volante. A partir de 2014, passou a oferecer central multimídia com tela sensível ao toque e câmera de ré.

Além das versões regulares, a Mitsubishi lançou edições especiais com apelo visual ou foco em uso fora de estrada. A Outdoor trazia adesivos exclusivos, estribos, rack de teto e visual mais aventureiro. Já a série Savana, com snorkel, pneus de uso misto, protetores de cárter e suspensão reforçada, era pensada para trilhas ou trabalho rural severo, sendo uma das favoritas de quem precisava de resistência máxima.

Em todos os casos, as versões a diesel podiam trazer o sistema de tração Super Select, com tração 4×4 integral sob demanda, reduzida e bloqueio do diferencial central, que se mostrava mais versátil e eficiente que o sistema Easy Select das versões básicas.

Sobre versões especiais, a L200 Savana Off foi um incremento à versão Savana tradicional, voltada ao uso severo e fora de estrada. Baseada nos equipamentos da versão HPE, ela trazia snorkel de fábrica, protetores extras sob a carroceria, pneus de uso misto e adesivos exclusivos com o logo do canal de TV Off, parte dos canais Globosat e dedicado aos esportes radicais. O visual reforçava a robustez e a aptidão para trilhas, com suspensão elevada e acabamento interno mais simples, focado na durabilidade. Era voltada a um público mais aventureiro.

Já a Chrome Edition, lançada como edição especial de apelo urbano, tinha foco no requinte visual. Apostava em detalhes cromados nos retrovisores, maçanetas, grade e rodas diamantadas, além de acabamento interno mais sofisticado. Era baseada na versão HPE e visava atrair o público que buscava uma picape com presença mais elegante na cidade.

Em outro extremo, a série limitada L200 KTM fazia referência direta à equipe de rali da marca austríaca de motos KTM e vinha com pintura laranja vibrante, rodas pretas e grafismos alusivos à competição, reforçando o DNA off-road da picape com estilo esportivo e marcante.

A L200 Triton é uma picape robusta, confiável e com excelente reputação no uso severo, tanto no campo quanto no fora de estrada. O espaço interno generoso, a tração 4×4 eficiente e a mecânica durável garantem boa longevidade e manutenção relativamente simples para o porte do veículo.

Para quem prioriza resistência e desempenho, as versões HPE a diesel com câmbio automático se destacam pelo equilíbrio entre conforto e capacidade off-road. As versões flex, por outro lado, são uma opção interessante para quem quer uma picape acessível para uso urbano ou de transporte leve, sem a complexidade e o custo das versões 4×4 – mas prepare seu bolso pois o consumo não é dos melhores, sendo no máximo 4,9 km/l na cidade e 7,2 km/l na estrada. Já quem busca um modelo preparado para trilhas ou tarefas severas pode optar pelas séries Outdoor ou Savana.

No mercado de picapes médias usadas, a L200 Triton G4 continua sendo uma escolha segura e durável para quem valoriza valentia mecânica e versatilidade.

Linha 2008:

Linha 2009:

Linha 2010:

Linha 2011:

Linha 2012:

Linha 2013:

Linha 2014:

Linha 2015:

Linha 2016:

Linha 2017:

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Lula envia ao Congresso projeto para transformar a Independência da Bahia em data nacional
Próxima Como o consumo de ovos afeta os rins