Mistérios da formação estelar são revelados em aglomerado ‘empoeirado’ próximo à Via Láctea (FOTO)


Localizada a aproximadamente 200 mil anos-luz da Via Láctea, a Pequena Nuvem de Magalhães é uma “galáxia anã” que possui concentrações mais baixas de elementos mais pesados que o hidrogênio ou hélio chamados de metais.
Como os grãos de poeira no espaço são feitos principalmente de “metais”, os cientistas esperavam encontrar apenas pequenas quantidades de poeira e que seriam difíceis de detectar, mas o telescópio Webb “revelou o oposto”.
De acordo com a agência espacial NASA, cerca de dois a três bilhões de anos após o Big Bang, as galáxias estavam formando estrelas em um ritmo vertiginoso, e os “fogos de artifício da formação estelar que ocorreram ainda moldam as galáxias que vemos ao nosso redor”.
© Foto / ASA, ESA, CSA, O. Jones (UK ATC), G. De Marchi (ESTEC), e M. Meixner (USRA). Processamento da imagem: A. Pagan (STScI), N. Habel (USRA), L. Lenkic (USRA) e L. Chu (NASA/Ames)Dados registrados pelo telescópio James Webb permitiram a visualização do NGC 346, um aglomerado estelar no interior da Pequena Nuvem de Magalhães, revelando os “bolsões” de formação estelar

Dados registrados pelo telescópio James Webb permitiram a visualização do NGC 346, um aglomerado estelar no interior da Pequena Nuvem de Magalhães, revelando os bolsões de formação estelar - Sputnik Brasil, 1920, 12.01.2023

Dados registrados pelo telescópio James Webb permitiram a visualização do NGC 346, um aglomerado estelar no interior da Pequena Nuvem de Magalhães, revelando os “bolsões” de formação estelar
Ao estudar as protoestrelas em formação, os pesquisadores podem descobrir se os processos de formação estelar da galáxia-satélite são diferentes daqueles observados na Via Láctea.
À medida que as estrelas são formadas, elas acumulam gás e poeira que podem aparecer como fitas nas imagens divulgadas pelo Webb da nuvem molecular circundante.
Segundo Olivia Jones, do Centro de Tecnologia de Astronomia do Reino Unido, a observação permite investigar protoestrelas de peso mais leve, tão pequenas quanto um décimo do nosso Sol, e descobrir se o seu processo de formação é afetado pelo menor teor de metal.

Fonte: sputniknewsbrasil

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