Mistério em poço romano: encontrados guerreiros perdidos da Crise do Século III (FOTOS)


O estudo, publicado na revista PLOS One, indica que os homens eram soldados mortos há cerca de 1.700 anos, durante a chamada “Crise do Terceiro Século”.

“Tudo aponta para um evento catastrófico. Os sete homens parecem ter sido enterrados – ou mais provavelmente, jogados – no poço logo após a morte, ainda totalmente carnudos, sugerindo um descarte em massa após a batalha“, afirmou o antropólogo dr. Mario Novak, do Instituto de Pesquisa Antropológica de Zagreb.

CC BY 4.0 / 2025 Novak et al. (imagem recortada) / O poço durante diferentes fases de escavação mostrando a posição dos esqueletos.

O poço durante diferentes fases de escavação mostrando a posição dos esqueletos - Sputnik Brasil

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O poço durante diferentes fases de escavação mostrando a posição dos esqueletos.
CC BY 4.0 / 2025 Novak et al. (imagem recortada) / Ferida perfurante na face anterior do manúbrio; ferida perfurante na face posterior do ílio direito

Ferida perfurante na face anterior do manúbrio; ferida perfurante na face posterior do ílio direito - Sputnik Brasil

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Ferida perfurante na face anterior do manúbrio; ferida perfurante na face posterior do ílio direito
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O poço durante diferentes fases de escavação mostrando a posição dos esqueletos.
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Ferida perfurante na face anterior do manúbrio; ferida perfurante na face posterior do ílio direito
As análises mostraram que todos eram adultos fortes e altos, com marcas de combate e ferimentos letais. O DNA revelou origens diversas — do norte da Europa ao Mediterrâneo oriental —, refletindo a composição multicultural do exército romano.

“Este nível de heterogeneidade genética reflecte a diversidade do exército romano. O Império recrutou soldados de toda a Europa e de outros lugares, e esta vala comum captura essa diversidade em um único momento de crise”, disse dr. Cosimo Posth, da Universidade de Tubingen.

O local na Turquia onde foram encontradas as pães carbonizadas. - Sputnik Brasil, 1920, 10.10.2025

Os pesquisadores acreditam que os soldados morreram na Batalha de Mursa, em torno de 260 d.C., um confronto sangrento entre facções romanas rivais. Segundo Novak, a descoberta mostra o quão longe o alcance do Império Romano se estendia, quão interconectado seu povo era e quão devastadores os conflitos internos do império podiam ser.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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