“A Europa não estava preparada para uma crise de gás. A Europa procurava uma alternativa com a mudança para o gás natural liquefeito. Mas mesmo lá os preços subiram anormalmente por causa de problemas como capacidade insuficiente e o número de terminais, e porque os países de origem de repente se viram longe de atender a essa demanda crescente”, disse Donmez.
De acordo com o ministro turco, é necessário analisar quem foi mais afetado pela crise.
“Precisamos olhar para quem está se beneficiando mais. Portanto, acho que precisamos avaliar quem está se beneficiando desta crise e quem não está. Não é possível administrar este processo somente através da economia”, ressaltou Donmez.
Segundo ele, a Europa vai avaliar e tomar sua própria decisão.
“Como Turquia […], continuaremos apoiando a Europa, especialmente os países amigos, com projetos de longo e médio prazo”, conclui ele.
A crise energética da UE se agravou no início de julho de 2022 quando surgiram as primeiras interrupções no fornecimento de gás da Rússia para vários países da união, incluindo problemas com a manutenção de turbinas do Nord Stream (Corrente do Norte) devido a sanções contra a Rússia.
O Ocidente aumentou a pressão das sanções contra a Rússia sobre a Ucrânia, levando ao aumento dos preços de eletricidade, combustível e alimentos na Europa e nos EUA.
Fonte: sputniknewsbrasil