Na avaliação do ministro, o sistema de monitoramento brasileiro é “muito robusto“, mas ainda “pode e deve ser aperfeiçoado com legislação“. Ele comparou o sistema do Brasil com o dos Estados Unidos, que acabou dando brecha para que mais aves pegassem a gripe e fossem sacrificadas.
“Empresários brasileiros que estão produzindo ovos nos Estados Unidos me relataram ontem [19] pela manhã que um foco de gripe aviária na semana passada nos Estados Unidos teve o abate de 700 mil animais. No final de semana, um segundo foco nos Estados Unidos; 1,95 milhão de animais abatidos. No caso brasileiro, nós tivemos até agora 17 mil animais abatidos. Veja a diferença”, avaliou o ministro.
Em declaração à imprensa, Fávaro voltou a destacar que o país ficará livre da gripe aviária caso novos casos não surjam em 28 dias, período referente ao ciclo do vírus H5N1.
Brasil tenta convencer China a flexibilizar embargo de frango
De acordo com o Jornal Nacional, o governo brasileiro trabalha para convencer a China a flexibilizar o embargo imposto sobre a importação de carne e frango ao regionalizar a suspensão da compra limitando a decisão à área afetada. A tentativa do Brasil, portanto, é convencer os parceiros a fazerem como o Japão, que restringiu às compras apenas onde o vírus foi detectado.
Desde a quinta-feira (15) até esta terça-feira (20), o vírus só foi confirmado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Além da China, dezesseis países da União Europeia suspenderam totalmente as compras de carne e frango do Brasil, conforme informou a mídia.
Fonte: sputniknewsbrasil