Ministério das Relações Exteriores da China aciona EUA formalmente por ciberataque à universidade


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Em abril, a Universidade Politécnica do Noroeste disse que havia sido hackeada. Após a declaração da universidade, o Departamento Municipal de Segurança Pública de Xi’an e o Centro Nacional de Resposta a Emergências de Vírus de Computador da China (CNCERT, na sigla em inglês) criaram uma força-tarefa para investigar o ataque.
“Yang Tao, chefe do Departamento de Assuntos da América do Norte e Oceania do Ministério das Relações Exteriores da China, apresentou uma representação à Embaixada dos EUA no dia 8 de setembro em conexão com o ataque cibernético dos EUA à Universidade Politécnica do Noroeste da China e o roubo de informações confidenciais”, disse o ministério em comunicado.
O ministério também acrescentou que as ações dos EUA foram uma séria interferência nos segredos tecnológicos de instituições chinesas relevantes e prejudicaram a segurança das principais infraestruturas, instituições e dados pessoais.
Na segunda-feira da semana passada (5), o CNCRT divulgou um relatório investigativo afirmando que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) realizou mais de 10.000 ataques cibernéticos cruéis contra alvos chineses nos últimos anos, assumiu o controle de milhares de dispositivos de rede e supostamente roubou mais de 140 gigabytes de valiosos dados.
Entre outras coisas, o CNCRT também atribuiu o ataque de abril à Universidade Politécnica do Noroeste à NSA.
Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, fala durante coletiva de imprensa à margem de encontro de chanceleres da Cúpula do Leste da Ásia em Phnom Penh, Camboja, 5 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.09.2022

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