“Perdemos mais pessoas como resultado das consequências indiretas da guerra do que aquelas mortas pela ocupação. Dos 38 hospitais da Faixa de Gaza, só 20 estão funcionando parcialmente. As forças de ocupação prenderam mais de 360 dos nossos profissionais de saúde”, apontou o diretor-geral à Al Jazeera nesta terça-feira (29).
Munir al-Barsh informou que crianças e mulheres grávidas foram as mais afetadas: mais de 40 mil crianças ficaram órfãs, 100 crianças morreram esperando a abertura das passagens e quase um milhão de crianças foram “privadas de ajuda vital”.
No dia 18 de março, Israel retomou os ataques contra a Faixa de Gaza, citando a recusa do movimento palestino Hamas em aceitar o plano dos EUA para estender o cessar-fogo, que tinha expirado em 1º de março. Israel cortou o fornecimento de eletricidade para uma usina de dessalinização na Faixa de Gaza e fechou a entrada de caminhões que transportavam ajuda humanitária.
No início de abril, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) disse que os saques de ajuda humanitária aumentaram drasticamente na Faixa de Gaza devido à grave escassez de alimentos e bens essenciais, em meio às operações militares israelenses em andamento e ao bloqueio.
Fonte: sputniknewsbrasil