Ministério da Defesa da Alemanha solicita mais € 3,8 bilhões para apoiar a Ucrânia, diz mídia


O Ministério da Defesa da Alemanha solicitou um financiamento adicional de € 3,8 bilhões (R$ 21,13 bilhões) do governo para prestar assistência à Ucrânia, informou o jornal alemão Bild, citando fontes.
O ministro da Defesa alemão Boris Pistorius se reuniu na quarta-feira (15) com o chanceler do país, Olaf Scholz, e na quinta-feira (16) com Christian Lindner, ministro das Finanças, escreve o jornal.
O pedido de fundos adicionais deve ser apresentado ao parlamento para aprovação em junho, apontou ele, acrescentando que o Ministério das Finanças é a favor do pedido.
“A Alemanha não deve falhar no reforço da defesa da Ucrânia. Se possível, devemos fornecer armas adicionais este ano. Se conseguirmos chegar a um consenso no governo, encontraremos maneiras no ano fiscal atual”, contou um funcionário do Ministério das Finanças ao Bild.
Também segundo a mídia, no próximo ano, as Forças Armadas da Alemanha podem solicitar um valor recorde de € 15 bilhões (R$ 83,41 bilhões) para ajudar Kiev.
Sistema norte-americano de defesa antiaérea Patriot implantado na base militar de Morag, na Polônia - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2024

A Alemanha continua sendo o segundo maior fornecedor de armas para a Ucrânia, depois dos EUA. Até o momento, Berlim alocou fundos para apoio militar a Kiev e se comprometeu com gastos futuros no valor de cerca de € 28 bilhões (R$ 155,7 bilhões).
Os países ocidentais têm fornecido assistência militar e financeira maciça a Kiev desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022. O Kremlin tem alertado consistentemente contra a continuação do fornecimento de armas a Kiev, dizendo que isso levaria a uma nova escalada do conflito.
Em abril de 2022, a Rússia enviou uma nota diplomática a todos os países da OTAN sobre a questão do fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carregamento contendo armas para a Ucrânia se tornaria um alvo legítimo para a Rússia.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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