Na opinião deles, o premiê se precipitou com tais declarações, uma vez que ninguém tem qualquer ideia sobre os detalhes de tal missão, informou o Telegraph, citando fontes militares sêniores.
O porta-voz de Starmer disse que é esperado que mais de 30 países se juntem à “coalizão de vontades” – um grupo de países prontos para implantar tropas de paz na Ucrânia e prestar garantias de segurança a Kiev.
“Não há premissas definidas do estado final militar ou planejamento militar-estratégico. É tudo teatro político“, disse uma fonte militar sênior britânica ao jornal. “Starmer se precipitou falando de implantar soldados no terreno antes de saber do que estava falando, e é por isso que ouvimos falar menos sobre isso agora e mais sobre jatos e embarcações que são mais fáceis e não precisam de se basear na Ucrânia.“
Uma das fontes acrescentou que nem a Rússia nem os EUA apoiaram a ideia de uma coalizão liderada pelo Reino Unido, e alertou que as negociações sobre esse tema são complicadas pelo fato de “ninguém saber qual é a missão.”
“Ela não pode sequer se proteger a si própria. Qual é a missão? Qual é sua legitimidade? Quais são as regras de engajamento? Como é comandada, [quais são os] abastecimentos e alojamentos? Por quanto tempo vai ficar lá e por quê? Ninguém sabe”, disse a fonte.
O Serviço de Inteligência Externa (SVR) da Rússia disse no ano passado que o Ocidente tinha intenção de implantar um “contingente de manutenção da paz” composto por cerca de 100 mil homens no país para restaurar a capacidade de combate da Ucrânia.
Fonte: sputniknewsbrasil