Militar foi obrigado a citar nome de opositora na suposta tentativa de “conspiração” contra Maduro


Uma reportagem do portal argentino Infobae, divulgada nesta terça-feira (2), revelou que o ex-militar venezuelano José Gregorio Montiel García teria sido forçado a gravar um vídeo onde falava sobre o suposto apoio de María Corina Machado, opositora do regime chavista, ao planejamento de um atentado contra o ditador Nicolás Maduro.

García foi preso no ano passado sob a acusação de ter planejado e participado de uma “conspiração” para assassinar Maduro, que teria sido coordenada pelos Estados Unidos. O ex-militar era o chefe de segurança da residência oficial do ditador chavista que fica localizada dentro de um forte em Caracas.

Segundo a reportagem, García chegou a ficar desaparecido por mais de quatro meses após sua prisão. Ele teve sua família ameaçada, incluindo sua esposa e filho – que ainda é um bebê, para que “cooperasse” com as exigências do regime venezuelano.

Foi sob tais ameaças que García gravou um vídeo onde “assumiu” que planejou a suposta “conspiração” para matar Maduro na residência oficial. Também neste vídeo, ele teria sido obrigado a citar o nome de Machado e de outros opositores como indivíduos que estariam “apoiando” o ato.

O regime de Maduro intensificou neste ano eleitoral sua perseguição contra opositores, inclusive prendendo vários deles sob a acusação de terem participado diretamente de uma “conspiração” contra a ditadura de Caracas.

Fonte: gazetadopovo

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