Milho, soja e trigo sobem antes do relatório do USDA


Milho, soja e trigo sobem antes do relatório do USDA

SOJA, TRIGO E MILHO – imagem pixabay – money times

Traders de grãos tomaram posições antes de um relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que deve ser divulgado nesta segunda-feira (12)

 Os contratos futuros de milho, soja e trigo na bolsa de Chicago subiram hoje (9), impulsionados por compras técnicas e coberturas de vendidos, juntamente com suporte dos mercados acionários e de energia.

  Trigo e milho tiveram apoio adicional de um dólar mais fraco e preocupações com os embarques de grãos da Ucrânia em meio a críticas russas a um acordo relacionado ao corredor de exportação mediado pela ONU.

 Traders de grãos também tomaram posições antes de um relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), que deve ser divulgado na próxima segunda-feira (12), quando a agência deve reduzir suas previsões de colheita nos EUA, principalmente para o milho.

 “Algumas pessoas estão pensando que o USDA pode chegar com seu rendimento (de milho) abaixo das estimativas comerciais”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de agricultura do Zaner Group.

 “Estamos todos de acordo que o rendimento vai cair. É apenas uma questão de quanto”, acrescentou Seifried.

O contrato do milho em Chicago subiu 16,50 centavos, encerrando a US$ 6,85 (R$ 35,36) por bushel, avançando 2,9% na semana, um terceiro ganho semanal consecutivo, uma vez que as preocupações com a redução das perspectivas de rendimento elevaram o mercado.

 A soja ganhou 26,25 centavos, a US$ 14,12 (R$ 72,89) por bushel, depois de cair para uma mínima de um mês na sessão anterior. Mas o contrato recuou pela segunda semana consecutiva, caindo 0,6%.

 O trigo saltou 40,50 centavos na sessão, para US$ 8,69 (R$ 44,86) por bushel, registrando um ganho de 7,2% na semana, seu terceiro avanço semanal consecutivo.

 A incerteza sobre um acordo de exportação de grãos ucraniano sustentou os mercados, já que os líderes da Rússia e da Turquia planejam se reunir na próxima semana para discutir o acordo que ambos criticaram (Reuters, 9/9/22)

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