Os futuros do milho negociados na B3 tem mais um dia de baixas fortes nesta segunda-feira (18) e foram intensificando suas perdas ao longo da tarde de hoje. Perto de 13h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam mais de 2% – depois de terem testado baixas superiores a 3% – dando sequência a um movimento de ajustes, mas também refletindo as previsões indicando, no curto prazo, alguma melhora para importantes regiões produtoras. Assim, o julho tinha R$ 59,19 e o setembro, R$ 60,45 por saca.
Outros fatores também trazem peso a este mercado, segundo explica a Agrinvest Commodities. Entre eles estão o milho brasileiro pouco competitivo no mercado de exportação, o baixo ritmo do farmer selling para o milho safrinha 2024, o clima favorável para os próximos 15 dias e o milho fortemente competitivo, como mostra o gráfico abaixo.
“Para o Brasil, o que importa agora é o mês de abril”, afirma Eduardo Vanin, analista da Agrinvest.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do milho na Bolsa de Chicago também operam em campo negativo, porém, com certa estabilidade. Perto de 14h (horário de Brasília), as cotações registravam variação apenas no maio, com US$ 4,36 e baixa de 0,50 ponto. As demais tinha variação zerada, com o setembro sendo cotado a US$ 4,58.
Fonte: noticiasagricolas