Milhares de manifestantes marcham em Paris contra o aumento do custo de vida


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Milhares de manifestantes se reuniram em Paris neste domingo (16) para participar de uma marcha contra o aumento vertiginoso do custo de vida e a inação climática do governo do presidente francês Emmanuel Macron.

O protesto de domingo foi convocado pelo partido França Insubmissa, de Jean-Luc Melenchon, e outros partidos de esquerda, incluindo o Europa Ecologia, juntamente com vários sindicatos e associações francesas.

A marcha começou com uma paralisação na praça Place de la Nation, por volta das 15h (horário local) e foi controlada por cordões policiais.

Os ativistas exigem salários e benefícios sociais mais altos, impostos sobre as empresas de energia, redução das contas de eletricidade e investimento em projetos ecológicos. Apelos contra o aumento dos preços dos combustíveis e dos alimentos e a controversa reforma da previdência também puderam ser ouvidos na marcha.

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“Estamos aqui para salvar os franceses da pobreza. Macron está tentando destruir nosso país. Ele está tentando destruir todos os bens públicos. É óbvio para nós que a partir de novembro os preços de todos os combustíveis, gasolina e diesel ultrapassarão 3 euros, então temos de agir. Caso contrário, em breve, não teremos nada para comer neste inverno”, disse um dos ativistas do movimento Coletes Amarelos.
Alguns participantes compartilharam seu ressentimento pelo aumento do apoio militar da França à Ucrânia.
“A França não apenas forneceu a Kiev obuseiros, mas também convida os franceses a treinar soldados ucranianos. Isso é demais, isso é ultrajante. Os Estados Unidos estão tentando nos arrastar para uma guerra que nem é nossa”, disse um manifestante.
Em 8 de outubro, milhares de manifestantes se reuniram em Paris, exigindo a renúncia de Macron.
A França continua dominada por um amplo movimento de protesto em meio à atual crise do custo de vida. Os principais sindicatos franceses anunciaram na última quinta-feira (13) que farão uma greve nacional em 18 de outubro, exigindo salários mais altos e protestando contra a interferência do governo no movimento social dos trabalhadores do petróleo e a usurpação do direito à greve.
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