Milei escapa de criação de CPI no Senado argentino sobre escândalo das criptomoedas por 1 voto


Um escritório de advocacia argentino apresentou nesta segunda-feira (17) uma denúncia por fraude internacional contra Milei ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O presidente é acusado de promover uma criptomoeda, cuja cotação despencou em poucas horas, causando perdas milionárias a milhares de pessoas.
A proposta exigia 48 votos favoráveis, mas obteve um a menos do que o exigido pelo Regimento da Câmara Alta. Também fracassaram as tentativas de aprovar a convocatória do chefe de Gabinete, Guillermo Francos, para comparecer no plenário da Câmara Alta.
Javier Milei faz seu discurso na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Suíça, 23 de janeiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2025

Também foram denunciados Karina Milei, irmã do líder argentino e secretária-geral da Presidência; os empresários Hayden Mark Davis e Julian Peh; e os investidores Mauricio Novelli e Manuel Terrones Godoy.
Além dessa denúncia, a Justiça penal argentina já recebeu mais de 120 queixas contra Milei relacionadas ao caso.
No sábado (15), Milei reconheceu o erro e apagou a publicação, mas naquele momento o valor da $LIBRA já havia desmoronado. A moeda, baseada em tecnologia blockchain, opera em um mecanismo altamente especulativo e de alto risco. A estimativa é de que 40 mil pessoas perderam milhões de dólares em poucas horas devido à promoção feita por Milei nas redes sociais.
A criptomoeda $LIBRA é um token sem garantias de valor real, cuja maior parte da oferta estava concentrada em três carteiras. Além disso, o domínio na Internet foi criado na própria sexta após o fechamento dos mercados.
Parlamentares opositores, da União pela Pátria (peronista) e do Encontro Federal (socialista), tentam impulsionar um processo de impeachment contra o presidente por “mau desempenho e possíveis crimes cometidos no exercício de suas funções”, conforme estabelece o artigo 53 da Constituição argentina.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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