Karina Milei, que é secretária-geral da Presidência, vem ampliando seu poder na Casa Rosada, segundo o jornal O Globo.
A mídia afirma que, por decisão de Javier Milei, a chanceler Diana Modino não vai integrar a pequena delegação argentina que seguirá para o evento na Itália.
Em vez disso, Modino será a representante da Argentina na reunião convocada por Vladimir Zelensky na Suíça — encontro já esvaziado pela ausência de vários presidentes, entre eles o do Brasil.
Segundo o jornal, a não participação de Mondino no G7 — e do ministro da Economia, Luis Caputo — não chamou a atenção entre os argentinos, visto que confirmou a percepção de que a irmã do presidente está expandindo sua influência em diversas áreas do governo.
Em Apúlia, onde será a cúpula do G7, Milei ainda não tem uma agenda de reuniões bilaterais confirmadas. De acordo com o Infobae, a Casa Rosada solicitou um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o Brasil ainda não respondeu.
Em todas as conversas que tiver no G7, Milei estará apenas com sua irmã, que pouco entende de política externa, sublinha a mídia.
Karina é a principal articuladora política do governo, encarregada de construir um partido com representatividade nacional, de fazer contatos com aliados dentro e fora da Argentina e, agora, de acompanhar o presidente em cúpulas internacionais.
Chamada por seu irmão de “a chefe”, a secretária-geral da presidência também é a pessoa em quem Milei se apoia emocionalmente, destaca O Globo. Ela entrou para a política junto a seu irmão, sem experiência prévia.
Argentina não assinará acordo de pandemia da OMS
O governo argentino também reforçou nesta segunda-feira (10) que não assinará o Tratado Internacional sobre Prevenção, Preparação e Resposta a Pandemias, proposto pela OMS.
“A Argentina não vai aderir ao acordo sobre pandemia da OMS”, disse Manuel Adorni, porta-voz do presidente Javier Milei, em coletiva de imprensa.
O tratado pretende reforçar os mecanismos de prevenção, cuidado e resposta em caso de uma possível pandemia, como a da COVID-19. Mas a gestão Milei interpretou como “uma transferência de soberania”.
Nesse sentido, a atual administração “não assinará nenhum acordo pandêmico que possa afetar a soberania nacional. Na Argentina, as decisões são tomadas pelos argentinos. […] não temos que aderir a nenhuma sugestão de um grupo de países” acrescentou Adorni.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Fonte: sputniknewsbrasil