Segundo o antigo deputado, com as suas declarações sobre a responsabilidade da OTAN pela escalada do conflito na Ucrânia, o pontífice “deu um presente” à Rússia.
“O Papa não hesita em fazer declarações injustas e inadequadas do ponto de vista da doutrina católica de justiça. Ele faz isso, em minha opinião, por duas razões. Antes de mais, trata-se de um nível baixo de avaliação intelectual dos processos no mundo e na igreja. Além disso, tem o hábito de coletar os cabeçalhos de notícias apropriadamente preparadas para ele”, acredita o jornalista ucraniano.
De acordo com o ex-deputado da Suprema Rada, o Papa Francisco, sendo argentino de origem, manifesta sentimentos antiamericanos e antiocidentais.
“Devido aos estereótipos antigos, dos quais ainda não se livrou, o Papa segue sendo inclinado à extrema esquerda e absorve facilmente todas as tendências e mensagens antiocidentais. É muito fácil manipular tais pessoas”, acrescentou o autor.
Em maio, o Papa Francisco disse em uma entrevista ao jornal Corriere dela Sera que as atividades da OTAN perto das fronteiras da Rússia teriam empurrado Moscou para iniciar a operação especial. O Sumo Pontífice admitiu ser incapaz de responder se é correto fornecer armas à Ucrânia. Ao mesmo tempo, manifestou-se contra a corrida armamentista.