Conforme publicado pelo portal Metrópoles, Sóstenes declarou que procurará o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tratar sobre o assunto e evitar uma segunda obstrução do plenário, como ocorrido em agosto, logo após a prisão domiciliar de Bolsonaro.
À época, o motim liderado pela oposição exigia que fosse pautada o PL da anistia. Motta cedeu, o projeto de lei foi colocado em regime de urgência e não precisou passar pelas comissões da Câmara.
A matéria foi entregue ao deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Durante sua relatoria, o parlamentar alterou o projeto para tratar apenas a redução de penas e não mais uma anistia ampla, geral e irrestrita, o que irritou a oposição.
No último sábado (22), após a prisão preventiva de Bolsonaro, Paulinho disse que a detenção pode acelerar a votação do projeto de lei da dosimetria.
“Acredito que a prisão do Bolsonaro acelera o processo da votação. Acho que tinha alguns líderes do PL tendo algumas dificuldades, mas com a prisão do Bolsonaro facilita a negociação.”
Caso haja uma obstrução longa do plenário da Câmara, ficará em risco a aprovação do orçamento de 2026, que precisa ser votado na Casa até o recesso, em dezembro, o que pode levar ao congelamento dos investimentos do governo federal e o repasse de emendas parlamentares em ano eleitoral.
Fonte: sputniknewsbrasil
