Mídia: Kamala Harris gasta 10 vezes mais que Trump em blitz de anúncios digitais


De acordo com o Financial Times (FT), Kamala Harris gastou dez vezes mais que Donald Trump em publicidade digital desde que se tornou a candidata presidencial democrata, demonstrando uma diferença de abordagem das campanhas para atingir eleitores e doadores de pequeno valor.
Harris gastou US$ 57 milhões (cerca de R$ 311,7 milhões) em anúncios do Google e Meta (proibida na Rússia por atividade extremista) desde que o presidente Joe Biden desistiu da disputa no dia 21 de julho, em comparação com apenas US$ 5,6 milhões (mais de R$ 30,6 milhões) de Trump. Segundo a apuração do FT, os gastos em plataformas de tecnologia pela campanha Biden-Harris desde o início do ano totalizam US$ 139 milhões (aproximadamente R$ 760,3 milhões) contra os US$ 22,5 milhões (quase R$ 123,1 milhões) de Trump e grupos que apoiam sua candidatura.
Em 2020, quando perdeu para Joe Biden, a campanha de Trump gastou US$ 275 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) em anúncios do Facebook (plataforma pertencente à Meta, proibida na Rússia por atividade extremista) e do Google. A discrepância de valores entre sua última campanha e esta tem levantado questões entre os analistas uma vez que a publicidade digital se tornou crucial para os candidatos divulgarem suas mensagens eleitorais.
O ex-presidente Donald Trump fala em um comício no Aeroporto Minden Tahoe em Minden, Nevada, 8 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.08.2024

O aumento dos gastos digitais de Harris, por sua vez, ajudou a atrair dinheiro para seu cofre de campanha para uma batalha eleitoral contra Trump apontando para a provável corrida mais custosa da Casa Branca de todos os tempos.
Pesquisas recentes colocaram Harris no mesmo nível ou à frente de Trump em vários estados indecisos que decidirão a eleição de novembro. Ela também está gastando mais que seu rival republicano em publicidade tradicional na TV e outras mídias.
É fato, no entanto, que a maioria dos anúncios digitais de Harris são solicitações de doação, embora desde 9 de agosto suas contas no Facebook e Instagram (plataforma pertencente à Meta, proibida na Rússia por atividade extremista) tenham exibido anúncios sobre aborto. As mulheres representam cerca de 65% das reações nas contas de Harris, em comparação com 46% do público de Trump na mesma plataforma.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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