Na entrevista, Zelensky voltou a provocar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizendo que teve um bom diálogo com Lula, mas o presidente “vive as narrativas da União Soviética”.
O líder ucraniano também fez questão de relacionar o Brasil à China, Irã e Coreia do Norte, criticando esses países e questionando se “o Brasil vai engolir esses quatro aliados ou se esses quatro aliados vão engolir o Brasil”.
As novas declarações de Zelensky foram recebidas com irritação pelo Itamaraty e devem esfriar ainda mais as relações entre o Brasil e a Ucrânia, afirmou a coluna de Bernardo Mello Franco no O Globo.
Na visão de um embaixador próximo ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, Zelensky distorce a posição brasileira sobre o conflito e tenta promover um “bullying midiático” contra o presidente Lula, relata o colunista.
“O Itamaraty não deve reagir oficialmente, mas afirma que a comparação é descabida. Entre outras razões, porque a Coreia do Norte apoiou a invasão e forneceu armas à Rússia. Os diplomatas também argumentam que o Brasil foi o único membro original do BRICS a condenar publicamente a invasão do território ucraniano […]”, escreve Mello Franco.
Tanto a Rússia quanto a Coreia do Norte já negaram o envio de armas de Pyongyang para Moscou durante o conflito ucraniano.
O país norte-coreano relembrou que Washington está constantemente abastecendo a Ucrânia com armas, bem como frequentemente transferindo meios de ataque nuclear para a península coreana sob o pretexto de “dissuasão estendida”, em resposta às supostas “provocações de alguém”.
As Forças Armadas da Rússia prosseguem a operação militar especial na Ucrânia, na qual os principais objetivos estão concentrados na “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho.
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Fonte: sputniknewsbrasil