De acordo com a edição, a reunião durou cerca de uma hora.
Após a reunião, Cohen também disse que Israel oferecerá à Ucrânia garantias de crédito no valor de até US$ 200 milhões (R$ 1,05 bilhão) para projetos de assistência médica e infraestrutura civil.
“Israel, como já foi dito anteriormente, está firmemente solidário com o povo da Ucrânia e continua comprometido com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”, informa o jornal, citando o ministro.
Por sua vez, Kuleba disse que está “satisfeito” com a conversa com Cohen, apesar de “Israel estar bem ciente da nossa lista [ucraniana] de necessidades na área de segurança e defesa”.
A viagem de Cohen a Kiev é a primeira visita de um alto funcionário israelense à Ucrânia desde o início da operação militar especial na Ucrânia. O diplomata também planeja se encontrar com o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante a visita.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em janeiro que o país estava considerando fornecer à Ucrânia o sistema de defesa antimíssil Cúpula de Ferro. Entretanto, até agora Israel tem se abstido de fornecer armas à Ucrânia.
A Rússia está realizando uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro. O presidente russo, Vladimir Putin, descreveu como sua tarefa “proteger as pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos”.
Para atingir esse objetivo, de acordo com ele, a Rússia planeja “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia” e julgar todos os criminosos de guerra responsáveis por “crimes sangrentos contra civis” em Donbass.
Segundo o presidente, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da Rússia.
Anteriormente, Putin disse que o Ocidente tentou criar um enclave antirrusso na Ucrânia para desmembrar a Rússia, e a operação especial foi lançada para evitar isso.
Fonte: sputniknewsbrasil