Mídia iraniana revela exigências do Irã nas negociações sobre programa nuclear com os EUA


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O Irã está disposto a oferecer garantias de que não pretende transformar seu programa nuclear em armamento, em troca do alívio das sanções impostas pelos Estados Unidos, segundo declarou o principal diplomata do país, conforme noticiado pelo Tehran Times. Seyed Abbas Araghchi liderou a delegação iraniana durante conversas indiretas com o enviado norte-americano Steve Witkoff, realizadas no sábado na capital de Omã, Mascate.

Esse foi o primeiro encontro diplomático entre Washington e Teerã em anos, com foco no programa nuclear iraniano e na possibilidade de flexibilização das sanções dos EUA.

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Segundo o veículo, Araghchi afirmou que o Irã busca um “acordo vantajoso para ambos os lados” e “não aceitará, sob nenhuma circunstância, desmantelar seu programa nuclear”.

Ele ressaltou, no entanto, que o país está “disposto a tomar medidas que ofereçam garantias contra a militarização de suas atividades nucleares”. Isso incluiria permitir o acesso da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aos seus locais nucleares.

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Em troca, Teerã quer que as sanções dos EUA sobre diversos setores sejam suspensas de forma permanente, sem que possam ser reimpostas “sob outros pretextos”, segundo o Tehran Times.

A publicação afirmou ainda ter apurado que Witkoff reconheceu a necessidade de concessões por parte dos EUA. Durante o diálogo, o enviado norte-americano não teria mencionado o possível desmantelamento do programa nuclear iraniano, nem feito referência ao acordo original, o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), do qual o então presidente Donald Trump retirou os EUA em 2018.

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Em entrevista à Fox News na segunda-feira, Witkoff evitou pedir diretamente o desmantelamento do programa nuclear de Teerã, apesar das exigências de outros membros do governo norte-americano, como o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz.

“A conversa com os iranianos tratará principalmente de dois pontos críticos”, disse Witkoff. O primeiro é a verificação do enriquecimento de urânio, “e, por fim, a verificação da militarização, o que inclui os mísseis, os tipos de mísseis que o Irã tem estocados, e o mecanismo de detonação de uma bomba”.

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No entanto, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) reforçou que as capacidades militares do Irã não estão em pauta.

“A segurança nacional, a defesa e o poder militar estão entre as linhas vermelhas da República Islâmica do Irã, que não podem ser discutidas ou negociadas sob nenhuma circunstância”, afirmou o porta-voz do IRGC, Ali Mohammad Naini, na terça-feira, conforme reportado por diversos veículos de imprensa.

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Fonte: gazetabrasil

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