Segundo informações do Wall Street Journal, o Irã rejeitou as tentativas dos Estados Unidos e de outros países árabes de moderar sua reação à morte de Haniyeh. Os líderes iranianos prometeram retaliar, afirmou o jornal, acrescentando que Teerã já disse aos diplomatas árabes no que não se importava se a resposta levasse à guerra.
Os EUA pediram a seus aliados que transmitissem uma mensagem ao Irã para evitar agravar a situação, alertando que qualquer ataque significativo desencadearia uma reação negativa, de acordo com o jornal.
Conforme outro portal norte-americano, o Axios, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse aos ministros das Relações Exteriores do G7 que o Irã e o movimento libanês Hezbollah poderiam lançar um ataque a Israel já na segunda-feira (5).
Blinken também disse aos ministros das Relações Exteriores do G7 que o aumento de tropas norte-americanas na região era “apenas para fins defensivos“, de acordo com as fontes citadas pelo portal.
Anteriormente, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse que o movimento de resistência libanês estava avançando para um novo nível de luta com Israel após um ataque ao sul de Beirute, que matou o comandante sênior do movimento, Fuad Shukr.
Os israelenses não comentaram as alegações de envolvimento na morte de Haniyeh, mas assumiram a responsabilidade pela tentativa de assassinato de Shukr, que, segundo eles, esteve por trás do bombardeio nas Colinas de Golã, onde 12 crianças foram mortas.
Neste domingo (4), a NBC News, citando um oficial israelense, informou que Israel está se preparando para um possível ataque de vários dias do Irã e do Hezbollah após os assassinatos de Haniyeh e Shukr.
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Fonte: sputniknewsbrasil