O jornal escreve que as Forças de Defesa de Israel (FDI) acionaram a controversa Diretiva Hannibal durante o ataque do Hamas em 7 de outubro do ano passado, matando deliberadamente israelenses para evitar que eles fossem feitos reféns por combatentes palestinos.
“Documentos e testemunhos obtidos pelo Haaretz revelam que a ordem operacional Hannibal, que administra o uso da força para impedir que soldados sejam feitos prisioneiros, foi acionada em três instalações do Exército invadidas pelo Hamas, potencialmente colocando em perigo civis também”, lê-se no artigo do jornal publicado no domingo (7).
“Nem um único veículo pode retornar a Gaza, ‘foi a ordem'”, escreve o jornalista Yaniv Kubovich. “Naquele momento, as FDI não estavam cientes da extensão do sequestro ao longo da fronteira de Gaza, mas sabiam que muitas pessoas estavam sendo envolvidas. Assim, ficou totalmente claro o que essa mensagem significava e qual seria o destino de algumas das pessoas sequestradas.”
O jornal observa que o número exato de israelenses mortos por fogo das FDI é desconhecido. O relatório cita testemunhos de membros da hierarquia de comando das FDI, incluindo soldados e oficiais de nível médio e superior.
Altamente controversa dentro e fora de Israel, a chamada Diretiva Hannibal foi concebida em resposta à ameaça de grupos armados ganharem influência sobre o Estado israelense através da tomada de reféns. Um porta-voz das FDI disse que investigações internas sobre o incidente estão em andamento.
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Fonte: sputniknewsbrasil