As pessoas começaram a adoecer com diarreia, sobrecarregando o hospital local, de acordo com o sindicato e três moradores da área.
Ainda de acordo com a matéria, o local é um dos vilarejos atacados no estado oriental de El Gezira, desde a deserção de um comandante da RSF para o exército sudanês, o que desencadeou ataques de vingança e provocou o deslocamento de mais de 135 mil pessoas.
Um apagão de rede imposto pelas RSF dificultou a determinação da causa exata, acrescentou o site de notícias. Uma fonte disse que três membros de sua família morreram da mesma doença, “mas ele só soube dias depois, quando outros conseguiram escapar para uma área com acesso à internet”, diz a nota.
Imagens de satélite de um relatório do Yale Humanitarian Lab mostraram um aumento rápido no número de cemitérios em várias cidades de El Gezira desde outubro e evidências de queimadas em campos agrícolas de uma vila.
Em 29 de outubro, a chefe da Organização Internacional das Nações Unidas para as Migrações, Amy Pope, afirmou que cerca de 11 milhões de pessoas foram deslocadas no Sudão , enquanto 3,1 milhões fugiram do país para escapar dos combates.
Desde 15 de abril de 2023, o Sudão tem sido palco de combates ferozes entre a RRF e o exército regular. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) afirmou que a continuação dos combates no país poderá levar a surtos de doenças e a um colapso fatal do sistema de saúde.
Fonte: sputniknewsbrasil