De acordo com o Financial Times (FT), nesta quarta-feira (6), após a projeção da vitória de Trump a partir dos resultados que evidenciam sua vitória nos estados decisivos, líderes europeus manifestaram sua “ansiedade” em trabalhar com o futuro 47º presidente norte-americano.
“Os diplomatas europeus […] apontaram que, tendo vencido tanto a votação popular como o Colégio Eleitoral, ele provavelmente vai obter ainda mais coragem em seu programa America first [América primeiro]”, afirmou o artigo.
Depois que Trump prometeu interromper a ajuda militar à Ucrânia em seu esforço de guerra contra a Rússia e ameaçou retirar o apoio dos EUA aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que não gastassem o suficiente em defesa, anunciando ainda impor tarifas gerais de até 20% sobre as importações europeias, a Europa traçou uma perspectiva temerosa sobre um possível retorno do republicano à liderança em Washington.
Um alto funcionário da UE envolvido nas negociações de um gabinete de crise do bloco, criadas em função de uma potencial presidência de Trump, chegou a afirmar ao FT estar “com medo”.
Ele acrecentou que que a vitória de Trump vai afetar negativamente as relações entre EUA e UE na esfera comercial e que “a Ucrânia está em situação de dificuldade”.
Protagonizando a eleição mais cara da história dos EUA e o maior “retorno político” já visto no país, segundo analistas, Trump fez muitas promessas duras durante sua campanha, que agora se chocam contra o ceticismo daqueles que desacreditavam de seu retorno, preocupando os que acreditam que sua vitória grandiosa contra a candidata democrata e vice-presidente Kamala Harris, possa fazer com que suas promessas se tornem realidade.
Fonte: sputniknewsbrasil