Em um discurso do Dia da Libertação Nacional que marca o 79º aniversário da independência do governo colonial do Japão (1945) após a Segunda Guerra Mundial, Yoon disse que estava pronto para começar a cooperação política e econômica caso a Coreia do Norte “desse apenas um passo” em direção à desnuclearização.
Yoon utilizou seu discurso para revelar um projeto para a unificação e fazer um novo contato com Pyongyang, após a recente oferta de seu governo de fornecer suprimentos de socorro para danos causados por enchentes em seu vizinho do Norte, ajuda que foi rejeitada.
Segundo a Reuters, uma Coreia unificada parece uma perspectiva distante ante as relações entre os vizinhos, que atingiram o ponto mais baixo em décadas nas últimas semanas, quando a Coreia do Norte definiu Seul como um Estado inimigo, separado e hostil.
No início do ano, o líder norte-coreano Kim Jong-un chamou a Coreia do Sul de “inimigo primário” e disse que a unificação não era mais possível.
Yoon chegou a afirmar que pretende lançar o “grupo de trabalho intercoreano” que poderia ajudar a aliviar as tensões e lidar com quaisquer questões que vão desde cooperação econômica a trocas entre pessoas e reuniões de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-1953).
“O diálogo e a cooperação podem trazer progresso substancial nas relações intercoreanas”, afirmou o líder sul-coreano considerando ainda que “se mais norte-coreanos reconhecerem que a unificação por meio da liberdade é a única maneira de melhorar suas vidas e estiverem convencidos de que uma República da Coreia unificada os abraçará, eles se tornarão potências fortes e amigáveis para uma unificação baseada na liberdade”.
O principal partido de oposição, o Partido Democrata, emitiu uma declaração denunciando o discurso de Yoon como uma conspiração para consolidar suas “forças pró-Japão e de extrema direita” e instigar a guerra com a Coreia do Norte.
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Fonte: sputniknewsbrasil