O America PAC, ou comitê de ação política criado por Elon Musk para auxiliar a campanha de Trump na corrida eleitoral para a Casa Branca, abriu caminho para a coordenação de esforços que permitiram que o republicano contasse com recursos quase ilimitados do empresário, aumentando a participação popular e ampliando a influência do partido por todo o território nacional.
Com cerca de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão) gastos, o financiamento estabeleceu um novo padrão sobre como bilionários podem influenciar as eleições norte-americanas.
O diretor político da campanha de Trump, James Blair, celebrou o fato de a Comissão Eleitoral Federal ter permitido que os recursos de empresas chegassem até a campanha diretamente, tendo sido ele mesmo, a ponte entre a operação Trump e grupos como o America PAC, alinhando suas estratégias com as da campanha.
“Ao economizar dólares, conseguimos ir mais longe e mais fundo em programas pagos de contato e publicidade com eleitores“, disse Blair, de acordo com a apuração da AP.
Ele acrescentou ainda que os fundos de publicidade incluíam campanhas publicitárias amplas voltadas para um público nacional, mais direcionadas, buscando aumentar a participação entre homens negros e latinos, duas áreas onde Trump viu ganhos expressivos em 2024.
Outra ação do empresário que tomou o noticiário foi a promessa de sortear US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhões) aos eleitores de Donald Trump, um gesto que levou a promotoria pública da Filadélfia a entrar com processo contra a doação do America PAC de Musk, alegando que o gesto caracterizava “loteria ilegal” e que induzia os moradores da Pensilvânia a compartilhar dados pessoais.
Após elogios públicos de Trump a Musk, em seu discurso de vitória, espera-se agora que o bilionário desempenhe um papel fundamental no segundo governo Trump, possivelmente no comando de uma nova comissão de eficiência.
Fonte: sputniknewsbrasil