Mídia: China pode cancelar compra de milho dos EUA em prol de opção mais barata do Brasil


Os contratos “futuros” para compra de milho têm sofrido pressão de cancelamentos por parte da China em 832 mil toneladas nas últimas três semanas. O aumento da concorrência do Brasil é ressaltado pelas previsões de que o país sul-americano ultrapasse os Estados Unidos como o maior exportador deste ano, escreve agência Bloomberg.
Em março, a China começou a comprar ativamente milho, com aquisições de quase quatro milhões de toneladas anunciadas pelo governo dos EUA entre 14 de março e 14 de abril.
Entretanto, o milho estadunidense é agora menos competitivo, com suprimentos do Brasil mais baratos em cerca de US$ 30 (R$ 148,3) por tonelada para entrega no terceiro trimestre, dizem negociadores.
“A demanda por milho é realmente baixa”, disse Wang Xiaoyang, analista sênior da Sinolink Futures em Henan, uma das principais províncias produtoras de grãos. “Os produtores de ração estão usando muito trigo para substituir o milho, já que os preços [do trigo] continuam caindo”, acrescentou.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) posa com alimentos orgânicos durante visita a assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco, em 16 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 20.01.2023

Os preços do trigo em Henan correspondem a cerca de 180 yuans (R$ 128,2) mais baixos por tonelada do que os de milho e eles podem diminuir mais assim que uma colheita abundante estiver prestes a chegar ao mercado.

Fonte: sputniknewsbrasil

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