Mídia: autoridades ucranianas temem que reeleição de Trump possa causar problemas para Kiev em 2025


“Os primeiros oito ou dez meses, basicamente todo o ano de 2025, seriam muito difíceis”, disse um alto funcionário ucraniano à revista.

Embora seja provável que Trump reduza a ajuda dos EUA à Ucrânia, forçando Vladimir Zelensky a aceitar um acordo de paz que pesa fortemente a favor da Rússia, o ex-presidente dos EUA acabará por compreender que o presidente russo, Vladimir Putin, “não pode se importar menos com Trump e a sua agenda”, informou a fonte.
“Foi quando pudemos começar a ver algumas vantagens de Trump”, acrescentou.
Para ganhar o apoio de Trump, as autoridades de Kiev contam com os seus aliados na Europa e com a indústria militar dos EUA, que está colhendo lucros significativos com o conflito na Ucrânia, disse a autoridade.
“Eles [nossos aliados] podem explicar a [Trump] por que isso beneficia muitas pessoas na América [do Norte], especialmente em estados [republicanos]”, acrescentou o responsável.
Outro alto funcionário ucraniano disse ao jornal que, em meio à incerteza que antecede as eleições nos EUA, os aliados de Zelensky estão tentando não tomar partido, evitando laços políticos diretos com as campanhas presidenciais republicana e democrata.
Um militar russo de um batalhão de mísseis antiaéreos do Distrito Militar Central é visto próximo a um sistema SAM Buk-M2 na área de Avdeyevka da operação militar especial, 10 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.07.2024

“Ninguém sabe o que vai acontecer [nas eleições]”, disse o segundo responsável ao jornal, acrescentando que Kiev apenas tem de “esperar pelo melhor”.
Trump afirmou repetidamente que, se fosse reeleito, poria fim imediato ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, acrescentando que o conflito nunca teria começado se ele fosse o atual presidente dos EUA em vez de Joe Biden.
A eleição presidencial dos EUA acontecerá em 5 de novembro. De acordo com dados do site de apostas Polymarket desta terça-feira, as chances de vitória de Trump são de 65%, enquanto as chances de seu principal rival, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, são de 32%.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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