Microsoft pede a centenas de funcionários baseados na China que considerem mudar de país


Os funcionários, em sua maioria engenheiros de nacionalidade chinesa, tiveram no início da semana a opção de transferência para os Estados Unidos, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, informou o The Wall Street Journal, citando fontes familiarizadas com o assunto.
A solicitação acontece enquanto as relações sino-americanas ficam cada vez mais tensas em meio a uma corrida por tecnologia de ponta.

“Oferecer oportunidades internas é uma parte regular do gerenciamento de nossos negócios globais. Como parte desse processo, compartilhamos uma oportunidade opcional de transferência interna com um subconjunto de funcionários”, disse um porta-voz da Microsoft em comunicado enviado por e-mail à mídia, nesta quinta-feira (16).

Contudo, o porta-voz acrescentou que a Microsoft continua comprometida com a China e continuará a operar lá e em outros mercados.
A fabricante do Windows está entre as empresas norte-americanas com maior presença na China. Entrou no mercado em 1992 e opera um grande centro de pesquisa e desenvolvimento no país.
Em junho do ano passado, o seu fundador, Bill Gates, encontrou-se com o presidente chinês Xi Jinping em Pequim. Na época, Xi disse que estava feliz em ver Gates, o qual ele chamou de “velho amigo”, segundo o comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês.
O pedido da Microsoft ocorre dias após o governo Biden ter aumentado as tarifas sobre várias importações chinesas, incluindo baterias de veículos elétricos, chips de computador e produtos médicos.
Bandeiras dos EUA e da China em uma sala onde o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reúne com o ministro de Segurança Pública da China, Wang Xiaohong, na Diaoyutai State Guesthouse, 26 de abril de 2024, em Pequim, China - Sputnik Brasil, 1920, 14.05.2024

No início deste mês, o Departamento de Comércio dos EUA começou a considerar um novo impulso regulatório para restringir a exportação de modelos de IA proprietários ou de código fechado, cujo software e os dados nos quais ele é treinado são mantidos em sigilo, relatou a mídia.
A China rejeitou firmemente as novas medidas do governo norte-americano, afirmando ontem (15) que “a repressão da China pelos EUA não prova que os EUA são fortes, mas antes expõe que os EUA perderam a sua autoconfiança e estão fora de ordem”, disse o chanceler Wang Yi, conforme noticiado.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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