Micróbios descobertos no deserto do Atacama dão esperança de encontrar vida alienígena em Marte


Foram encontrados no Chile fragmentos do DNA de micróbios “desconhecidos da ciência”, foram encontrados por pesquisadores.
A descoberta aconteceu no deserto do Atacama, com os organismos descobertos fazendo parte do chamado “microbioma escuro”, bactérias “tão estranhas e diferentes” que os pesquisadores não puderam determinar com o que estavam relacionados.
“Em quase metade dos casos, os bancos de dados não podiam dizer claramente o que tínhamos em nossas mãos”, explicou Armando Azua-Bustos, microbiologista do Centro de Astrobiologia de Madri, Espanha, e autor principal do estudo publicado na revista Nature Communications. Ele acredita que este material genético, que era proveniente de formas de vida há muito extintas, nunca foi documentado.
O estudo mostra que certas quantidades de vestígios biológicos podem ser extraídas até mesmo de um ambiente tão árido como o deserto do Atacama, que tem semelhanças com as rochas secas em Marte, alimentando assim a continuação da busca contínua por vestígios de vida no Planeta Vermelho.
Um buraco de 2 polegadas de profundidade perfurado pelo rover Curiosity da NASA - Sputnik Brasil, 1920, 29.11.2022

A título de exemplo, missões que operam em ambientes potencialmente habitáveis, como as Mars Exploration Rovers, Mars Science Laboratory (MSL) e Mars2020 detectaram com câmeras de alta resolução a possível presença de rios e lagos antigos em Marte. No deserto do Atacama, o local da Pedra Vermelha era um delta de rio há mais de 100 milhões de anos, quando dinossauros percorriam o planeta. O local é semelhante a um planalto em Marte dentro da cratera Jezero, que o rover Perseverance está explorando.
“Sabemos que há coisas a detectar”, disse Azua-Bustos, acrescentando que os melhores e mais avançados instrumentos de laboratório na Terra estudariam os mistérios das amostras do solo marciano desenterradas pelo rover.

Fonte: sputniknewsbrasil

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