Segundo Michelle, Lula estaria com uma “lista” dos que “se levantaram contra ele” para prendê-los. “Nós, como cristãos, sabemos que não estamos lutando contra homem e mulheres, estamos lutando contra principados e potestades das trevas”, disse.
“Nós estamos aqui para lutar pela nossa nação brasileira, nós estamos aqui para lutar pelo nosso Brasil, para que esse câncer, esse partido das trevas se dissipe, saia da nossa nação”, continuou sobre os adversários, dizendo que a campanha é uma luta pela “liberdade de expressão e liberdade religiosa”, repetindo que partidos de esquerda têm como objetivo minar a atuação das igrejas no País.
Ao eleitorado, Michelle também voltou a defender o marido e seus hábitos. “Bolsonaro é tão imperfeito quanto eu e você, mas vocês podem ter certeza que é um homem temente a Deus, patriota”, disse. Sobre os hábitos do chefe do Executivo visto com maus olhos pelo eleitorado, como o de falar palavrão, a primeira-dama disse que dá “broncas” em Bolsonaro, mas que ele é um homem de outra geração. “Eu brigo, mas é o jeito dele, é uma outra geração, tem 67 anos”, disse.
Michelle então pediu que os cristãos sejam “multiplicadores de voto”, saindo da “zona de conforto” para conseguir votos para o presidente.
A senadora eleita Damares Alves (Republicanos) também discursou no evento. A senadora, que atuou como ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, focou o discurso nas críticas contra a defesa de adversários a flexibilização do aborto e da liberação das drogas.