Segundo a polícia, a oferta das armas aconteceu há pouco mais de um mês, após o feriado de 7 de setembro. O grupo que furtou as metralhadoras pediu, por cada .50, R$ 180 mil, relata o G1.
A oferta foi feita ao traficante William de Souza Guedes, o Corolla, criminoso que, atualmente, comanda o Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio e é um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho. Corolla tem nove mandados de prisão contra ele.
Metralhadoras do Exército furtadas em SP podem estar no Rio de Janeiro.
As armas teriam sido oferecidas por até R$ 180 mil cada para uma facção do RJ. Ainda não se sabe se elas chegaram a ser vendidas #BandRio
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— Tudo acontece no Rio de Janeiro (@TudoaconteceRJ) October 19, 2023
Ao receber a ligação, Corolla entrou em contato com Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, apontado pela polícia como maior chefe do Comando Vermelho em liberdade, segundo a mídia. A polícia apura se o negócio foi fechado ou se não passou apenas de uma oferta à facção.
Os disparos de metralhadoras .50 são capazes de derrubar aeronaves. Helicópteros da polícia são frequentemente alvo de traficantes no Rio – dois deles foram atingidos este mês. O peso médio de cada uma delas é, em média, de 4,5 quilos.
Até esta quinta-feira (19), 50 militares tinham prestado depoimento à força. Na terça-feira (17), 480 militares estavam impedidos de voltar para casa, conforme noticiado. O número agora caiu para 160 “aquartelados” que não podem deixar a unidade em Barueri.
Fonte: sputniknewsbrasil