Mesmo com alta nas vendas, produção de veículos cai em agosto


Apesar do crescimento de vendas no mês de agosto, de acordo com dados da Fenabrave, a produção de automóveis sofreu queda, segundo a Anfavea. Neste ano, 174,6 mil automóveis foram produzidos contra 181 mil do mesmo período do ano passado, o que representa queda de 3,5%.

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O cenário é melhor entre os comerciais leves. A produção saltou de 36,2 mil em agosto de 2022 para 40,7 mil no último mês. Isso representa crescimento de 12,5%. Se considerarmos os dados de julho deste ano, comerciais leves cresceram 25,6%, enquanto os automóveis tiveram produção 23% maior.

A indústria brasileira vendeu 196.878 automóveis e comerciais leves em agosto de 2023, praticamente empatando com os resultados de 2022, quando 194.230 veículos foram emplacados. Os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) revelam pequena alta de 1,4%.

Em comparação com julho, quando 215.705 veículos foram emplacados, a indústria registrou queda de -8,7%. Vale lembrar que julho foi o primeiro mês sem o programa de incentivo à indústria automotiva, que reduziu os preços de carros até R$ 120 mil.

Até o momento, 1.347.065 automóveis e comerciais leves foram vendidos no Brasil, representando um crescimento de 10,9% sobre os dados acumulados de 2022, quando 1.214.692 veículos foram emplacados no mesmo período

As exportações também seguem em queda. Em relação a agosto de 2022, houve queda de 26,2%. Naquele momento, o Brasil exportou 46,8 mil unidades, enquanto no último mês foram 34,5 mil vendas. O número de agosto de 2023 é 13,8% maior que em julho, quando 30,3 mil unidades foram exportadas.

No comparativo anual, há queda de 12,8% no volume de exportação. Até o momento, no acumulado de 2023, foram 292,1 mil unidades, enquanto no mesmo período de 2022, ou seja, de janeiro até agosto, foram 335 mil.

Em volume financeiro, a situação é um pouco diferente. Em relação a agosto do ano passado, há queda de 6,5%, uma vez que naquele mês foram negociados US$ 1,04 bilhão contra US$ 976 milhões deste ano. Há queda de 1,9% em relação a julho, quando foram negociados US$ 995 milhões.

No entanto, no acumulado do ano, há forte crescimento de 13,1%, saltando de US$ 6,8 bilhões para US$ 7,7 bilhões este ano.

Outros dois detalhes chamaram atenção no relatório da Anfavea foram os estoques e os níveis de emprego. Começando pelo primeiro, o nível de estoques já foi reestabelecido ao patamar anterior ao programa de incentivo do governo.

Em volume de unidades, o total em estoque é de 244,7 mil, distribuídos entre concessionárias e fábricas. Esse volume é suficiente para atender 35 dias de vendas, caso o ritmo seja o mesmo visto em agosto de 2023.

O segundo ponto, sobre os empregos: depois de dois meses de queda nos empregos formais, o mês de agosto registrou alta considerando os números da cadeia automotiva. São 100.126 postos de trabalhos, que é 0,5% maior que em julho. No comparativo com agosto do ano passado há queda de 3,3%.

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Fonte: direitonews

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