A Mercedes-Benz prometeu que o fim de ano seria agitado no Brasil. Em setembro, a marca disse que teria 17 novidades ainda em 2023. Desde então, chegaram CLA, GLA, GLB, GLC, GLE e GLS. Agora, de uma só vez, os alemães lançaram seis carros esportivos, que vão de 421 cv a 625 cv e têm preços começando em menos de R$ 600 mil, mas beirando os R$ 1,3 milhão. Veja todos os preços:
Sem mais delongas, a lista é extensa. Começando pela família de entrada, a Mercedes-Benz traz ao Brasil versões mais extremas de Classe A e CLA.
As versões “civis” de Classe A e CLA foram lançadas há alguns meses. Agora, é a vez de as opções mais extremas de hatch e sedã chegarem com o discreto facelift.
Externamente, mudam para-choque dianteiro e grade. Agora, o emblema da AMG fica posicionado acima da estrela de três pontas. As rodas de 19 polegadas também foram redesenhadas. Dentro, o volante foi atualizado.
A melhor notícia é que o motor de 4 cilindros em linha mais potente do mundo foi mantido. A unidade de 2 litros tem 421 cv e 51 kgfm, responsáveis por levar os modelos em 3,9 segundos, no caso do Classe A e 4,1 s no CLA.
O câmbio é automático de dupla embreagem e oito marchas, e a tração, integral. Uma novidade é o modo Drift que, segundo a Mercedes, permite uma condução “ainda mais extrema”.
Esse mesmo motor também é utilizado pelo GLC 43. Porém, com uma carroceria maior, mais pesada e menos aerodinâmica, o desempenho é levemente inferior. Para ir de 0 a 100 km/h, são necessários 4,8 segundos.
O novo GLC 43 traz praticamente todas as atualizações visuais da versão que não é preparada pela AMG. Isso significa novos faróis, lanternas, para-choques e interior repaginado, seguindo o estilo do Classe C.
O EQE 53 é o segundo modelo elétrico da marca com a preparação da AMG a ver vendido no Brasil. É também um dos carros mais potentes da Mercedes no país: são 625 cv e 96,9 kgfm. Com potência e torque abundantes, os números de desempenho não desapontam. O SUV leva 3,7 segundos para ir de 0 a 100 km/h.
Porém, o alto desempenho cobra um preço na autonomia. Apesar de ter um conjunto robusto de baterias de 90,6 kWh, o alcance segundo o Inmetro é de 338 km. Em relação ao EQE que chegou ao Brasil em outubro, a grande diferença no estilo é a adoção da grade Panamericana típica dos esportivos AMG, ainda que o EQE, como veículo elétrico, tenha a peça fechada.
Fechando a nossa lista, os maiores modelos disponíveis nessa leva de lançamentos. Na pirâmide dos SUVs da Mercedes, o GLE só fica abaixo do GLS.
Nas versões AMG, a Mercedes optou por níveis de esportividade diferentes para cada carroceria. Nos dois casos, as novidades estéticas estão nos faróis, para-choques, lanternas e grade frontal.
O SUV com linhas mais tradicionais tem um conjunto híbrido leve composto por motor de 6 cilindros em linha de 435 cv e 57,1 kgfm. Com tração integral e câmbio automático de 9 marchas, vai aos 100 km/h em 5 segundos cravados.
Já o SUV cupê tem a “honra” de receber um motor V8 4.0 de 612 cv e 86,7 kgfm. Nesse caso, o desempenho melhora, baixando o tempo de aceleração até os 100 km/h para 3,9 segundos. O GLE também é equipado com suspensão a ar com amortecimento adaptativo e um mapa específico da AMG.
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Fonte: direitonews