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Pela terceira semana consecutiva, economistas e analistas de mercado consultados pelo Banco Central mantiveram as projeções para a inflação de 2025, 2026 e 2027. As estimativas fazem parte do Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (7). Apesar da estabilidade nas expectativas inflacionárias e na taxa básica de juros, houve uma revisão para cima nas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para os próximos dois anos.
De acordo com o relatório, a expectativa para a expansão do PIB em 2025 subiu para 1,98%, enquanto para 2026 passou a ser de 1,61%. Para 2027, a previsão permanece em alta de 2%. O movimento indica uma perspectiva mais otimista para a atividade econômica no médio prazo.
Já em relação ao câmbio, as projeções para o dólar em 2025 foram mantidas em R$ 5,90. Para 2026, o mercado reduziu levemente a expectativa, de R$ 5,99 para R$ 5,97. Em 2027, a previsão também teve uma pequena queda, passando de R$ 5,90 para R$ 5,89.
As estimativas para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), seguem pressionadas. Para 2025, a mediana das projeções continua em 5,65%, acima do teto da meta de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2026, a expectativa é de que a inflação feche exatamente no limite da meta, com 4,5%. Já para 2027, a previsão permanece em 4%.
Em relação à taxa básica de juros (Selic), o mercado não alterou as expectativas. A projeção é de que a Selic encerre 2025 em 15% ao ano — patamar mantido há 14 semanas consecutivas. Para os anos seguintes, os analistas seguem projetando queda gradual, com 12,50% em 2026 e 10,50% em 2027.
As projeções do Boletim Focus são acompanhadas de perto por investidores, instituições financeiras e o governo, por refletirem a percepção do mercado sobre o cenário econômico e influenciarem decisões de política monetária.
Fonte: gazetabrasil