Após as fortes quedas nas bolsas internacionais na sessão anterior, que foram impulsionadas pela recuperação acentuada nos níveis dos estoques monitorados pela ICE, os preços do café voltaram a apresentar ganhos moderados na manhã desta sexta-feira (21).
Perto das 8h50 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 930 pontos no valor de 405,05 cents/lbp no vencimento de março/25, uma queda de 15 pontos negociado por 389,75 cents/lbp no de maio/25, um ganho de 45 pontos no valor de 380,00 cents/lbp de julho/25, e um aumento de 30 pontos cotado por 368,35 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta trabalhava com alta de US$ 28 no valor de US$ 5.669/tonelada no contrato de março/25, um ganho de US$ 14 negociado por US$ 5.669/tonelada no de maio/25, um aumento de US$ 30 no valor de US$ 5.630/tonelada no de julho/25, e um ganho de US$ 3 no valor de US$ 5.549/tonelada no de setembro/25.
Segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (19) pela Pine Agronegócios, a safra brasileira de café de 2025/26 deverá cair 8% em relação à temporada anterior, para 59,75 milhões de sacas de 60 kg devido ao impacto da seca do ano passado e à poda dos cafeeiros maior que a esperada. A menor oferta de café na safra 25/26 pode provocar uma estabilidade dos preços ou quedas menos acentuadas na entrada da safra, contudo, os pilares são consumo interno, exportações e posições especulativas compradas.
De acordo com informações da Reuters divulgadas nesta quinta-feira (19), as ofertas de café robusta no Vietnã diminuíram após vendas fortes nas duas últimas semanas, pois os agricultores estam relutantes em vender na expectativa de preços mais altos, enquanto as cotações eram “imprevisíveis” na Indonésia, conforme relataram comerciantes locais.
Fonte: noticiasagricolas