Mercado do café segue operando com baixas na tarde desta 5ª feira em NY


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Os vencimentos futuros do café arábica seguem operando em campo negativo na bolsa de Nova York (Ice Futures US) na tarde desta quinta-feira (22), em  que os contratos apresentaram quedas de 360 a 740  pontos. 

Por volta das 12h45 (horário de Brasília),  o vencimento setembro/24 que tinha baixa de 360 pontos e estava cotado em 245,85 cents/lbp. Já o contrato dezembro/24 registrava recuo de 740 pontos e está precificado em  241,85 cents/lbp. No caso do janeiro/25 operava com desvalorização de 670 pontos e cotado em 240,35 cents/lbp.

Em Londres, o contrato setembro/24 tinha desvalorização de R$ 67 por tonelada e negociado por US$ 4.887 por tonelada. O março/24 apresentava queda de US$ 73 por tonelada e valendo US$ 4.559, o janeiro/25 registrava recuo de US$ 73 por tonelada e cotado por US$  4.367.

De  acordo com as informações da Safras & Mercado,nas últimas sessões o mercado estava acompanhando a baixa forte do petróleo que contribuiu para a redução dos ganhos, em meio à realização de lucros. O bom desempenho das exportações brasileiras também é fator que limita avanços ainda maiores.

Ainda de acordo com a Safras & Mercado, a preocupações com a safra brasileira de 2025 segue como aspecto de sustentação. “O clima seco preocupa em grandes regiões cafeeiras de Minas Gerais, e não há a indicação na melhora do regime de chuvas tão cedo, tendo em vista que se aproxima o período de floradas. Além disso, houve geada fraca recentemente, e frio intenso em muitas áreas, sem se saber o efeito real sobre o potencial produtivo do próximo ano”, comentou. 

Para completar, a Safras & Mercado apontou que uma massa de ar polar se aproxima no final de semana, vai derrubar as temperaturas em regiões produtoras do Brasil e sempre há suporte dos temores com uma nova geada ou frio mais intenso.

No mercado financeiro, a Reuters reportou que o dólar subia mais de 1% nesta quinta-feira, em linha com a força da divisa norte-americana no exterior, à medida que investidores analisavam dados de emprego dos Estados Unidos que reforçaram a tese de um esfriamento do mercado de trabalho e consolidavam as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve.

Fonte: noticiasagricolas

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